Pescadores brasileños y portugueses en la pantalla: consideraciones teóricas y metodológicas para el estudio de estereotipos

Contenido principal del artículo

Angelo Brás Fernandes Callou

Resumen

Las organizaciones gubernamentales brasileñas dedicadas al desarrollo económico trataron, históricamente, al modo de vida de las comunidades de pescadores artesanales como un modo de vida que representa al atraso, a la pobreza y al analfabetismo. Estos estereotipos, entendidos como fenómenos sociales, y diseminados por las diferentes formas de lenguaje, relegaron la importancia cultural, social y económica que estos grupos humanos poseen dentro de la vida nacional. Por lo tanto, en este artículo nos proponemos presentar las estrategias teóricas y metodológicas de un proyecto de investigación más amplio en el que se busca analizar los diferentes estereotipos de pescadores en la producción cinematográfica brasileña y portuguesa del siglo XX. La fuerte influencia de la cultura portuguesa en la pesca marítima nacional determinó que se tengan en cuenta los enfoques y refracciones de los estereotipos que surgieron entre los dos países. Se busca contribuir, de este modo, al desarrollo de proyectos de investigación en el campo del cine y de las representaciones sociales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Callou, A. B. F. (2017). Pescadores brasileños y portugueses en la pantalla: consideraciones teóricas y metodológicas para el estudio de estereotipos. Razón Y Palabra, 21(4_99), 533–553. Recuperado a partir de https://revistarazonypalabra.org/index.php/ryp/article/view/962
Sección
Varia
Biografía del autor/a

Angelo Brás Fernandes Callou, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professor titular da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Brasil), doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e pós-doutor em História e Cinema pela Universidade Nova de Lisboa.

Citas

Almeida, J. N. de. (2014). Isto não é um filme de ficção: Bill Nichols e a introdução ao documentário. http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/sensorium/article/view/233/266 Acesso em: maio de 2015.

Areal, L. (Org.). (2015). Manuel Guimarães, sonhador indômito. Vila Franca de Xira: Museu do Neorrealismo. 199 p.

Baccega, M. A. (1998). O estereótipo e as diversidades. Comunicação e educação. São Paulo, n. 13 set./dez., p. 8. http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36820 Acesso em: maio de 2015.

Baladi, M. (2013). Dicionário de cinema brasileiro: filmes de longa-metragem produzidos entre 1909 e 2012. São Paulo: Martins Fontes, 1865 p.

Barrada, A. (2014). Cinema como fonte histórica: possibilidades de uma nova história. file:///C:/Users/abcal/Downloads/15-86-1-PB%20(1).pdf Acesso em: junho de 2015.

Bernardes, F. (2014). Representação no cinema documentário: análise dos filmes Santiago e Jogo de Cena. Revista Temática, ano X, n. 1, jan.

Bernardet, J. (1988). Cinema e história do Brasil. São Paulo: Contexto, A história e o filme documentário, pp. 36-61.

Bernardet, J. (1978). Dois documentários. In: Bernardet, J. Trajetória crítica. São Paulo: Polis, pp. 51-55.

Bernardet, J. (1979). Filmografia de Cinema Brasileiro. São Paulo: Secretaria de Cultura.

Bonotto, A. (2009). Bill Nichols fala sobre documentário: vozes e reconstituições Bill Nichols - Introduction to documentar. Livro completo http://www.doc.ubi.pt/06/doc06.pdf

Bosi, E. (1992). Entre a opinião e o estereótipo. http://novosestudos.org.br/v1/files/uploads/contents/66/20080625_entre_a_opiniao_e_o_estereotipo.pdf Acesso em: junho de 2015.

Callou, A. B. F. (Org.). (2014). Movimentos sociais na pesca. Recife: Fasa.

Callou, A. B. F. (1994). A voz do mar: construção simbólica da realidade dos pescadores brasileiros pela missão do Cruzador José Bonifácio, 1919-1924. Tese de doutorado em Ciências da Comunicação. Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes. São Paulo, 351 p.

Callou, A. B. F. (2010). Povos do mar: herança sociocultural e perspectivas no Brasil. Ciência e Cultura, vol. 62, n. 3. São Paulo.

Cardoso, E. S. (2001). Pescadores artesanais: natureza, território, movimento social. Tese de doutorado em Geografia Física. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

Coelho, S. S. (2011). Perspectivas da análise narrativa no cinema: por uma abordagem narrativa no filme documentário. Doc on-line, dez.

Costa, A. (1978). Breve história do cinema português (1896-1962). Portugal: Bertrand.

Costa, C. da (2000). No paiz das amazonas: a glória da imagem realizada. In: Socine (org.) Estudos de cinema: Socine II e III. São Paulo: Annablume, pp. 261-270.

Costa, C. A. (2012). Camponeses do cinema: a representação da cultura popular no cinema português entre 1960 e 1970. https://www.academia.edu/5160149/Camponeses_do_Cinema_a_Representa%C3%A7%C3%A3o_da_Cultura_Popular_no_Cinema_Portugu%C3%AAs_entre_1960_e_1970 Acesso em: junho de 2016.

Costa, G. C. & Dias, R. F. (2010). O cinema como narrativa histórica: Robert A. Rosenstone e a linguagem histórica fílmica. Revista de História e Estudos Culturais, vol. 7, n. 2, p. 2. http://www.revistafenix.pro.br/PDF23/RESENHA_2_RODRIGO_DIAS_GRACE_CAMPOS_FENIX_MAIO_AGOSTO_2010.pdf Acesso em: maio de 2015.

Cunha, P. (2003). A pesca do bacalhau e o cinema, construções ideológicas no documentário e na ficção.https://www.academia.edu/2240754/A_Pesca_do_Bacalhau._Constru%C3%A7%C3%B5es_ideol%C3%B3gicas_no_document%C3%A1rio_e_fic%C3%A7%C3%A3o_2003_

Cunha, P. (2014). Nazaré, Manuel Guimarães, Portugal (1952). In: Ferreira, Carolin Overhoff (Orga.). O cinema português através de seus filmes. Lisboa: Arte e Comunicação, pp. 83-92.

Cunha, P. (2001). O pescador, representações do homem e do seu meio no cinema português. http://www.academia.edu/2240401/O_Pescador._Representa%C3%A7%C3%B5es_do_homem_e_do_seu_meio_no_Cinema_Portugu%C3%AAs_2001_ Acesso em: maio de 2016.

Cunha, P. (2008). Tempo, filme, memória: a invenção do passado em Aitaré da Praia. Revista Famecos, Porto Alegre, n. 36, agosto, pp. 105-110, http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/4422, Acesso em: maio de 2015.

Diegues, A. C. S. (1993). Povos e mares: uma retrospectiva de sócio-antropologia marítima. São Paulo: Nupaub, Série Documentos e Relatório de Pesquisa, n. 9.

Ferro, M. (1992). Cinema e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Fonseca, V. A. (2008). O cinema na história e a história no cinema: pesquisa e criação em três experiências cinematográficas no Brasil dos anos 1990. Tese de doutorado em História Social. Niterói, UFF, pp.12-26.

Grierson, J. (2011). Princípios iniciais do documentário. In: Penafria, Manuela (Org.). Tradição e reflexões, contributos para a teoria e estética do documentário. Covilhã: Covilivros Labcom, http://www.labcom-ifp.ubi.pt/ficheiros/20110909-tradicao_reflexoes.pdf Acesso em: junho de 2016.

Holanda, F. (2001). Orson Welles no Ceará. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha.

Langer, J. (2004). Metodologia para análise de estereótipos em filmes históricos. Revista História Hoje, São Paulo, n.5.

Lima, M. M. (1997). Considerações em torno do conceito de estereótipo: uma dupla abordagem. Separata da Revista da Universidade de Aveiro, Letras, n.14. http://mariamanuelbaptista.com/pdf/Consideracoesemtornode.pdf Acesso em: maio de 2015.

Lins, P. D. (2009). O pobre em cena: representação no cinema brasileiro contemporâneo. Tese de Doutorado em Literatura. Universidade de Brasília.

Lippmann, W. (1972). Estereótipos. In: Steinberg, Charles S. (org.). Meios de comunicação de massa. São Paulo: Cultrix.

Marcondes Filho, C. (2008). Martín-Barbero, Canclini e Orozco: os impasses de uma teoria da comunicação latino-americana. Revista Famecos, Porto Alegre, n. 35, abril, pp. 69-85. http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/4095/3096 Acesso em: maio de 2015.

Martín-Barbero, J. (1997). Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.

Matos-Cruz, J. de. (1989). Prontuário do cinema português, 1896-1989. Lisboa: Cinemateca Portuguesa.

Menezes, P. (2000). Imagens no (do) Brasil. A nação Vera Cruz. In: Socine (Org.) Estudos de cinema: Socine II e III. São Paulo: Annablume, pp. 306-320.

Morettin, E. V. (2003). O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. História: Questões e Debates, Curitiba, n. 38, Editora da UFPR, pp. 217-234.

Moura, C. E. (2010). O cinema e a estética do movimento: por uma reflexão filosófica da arte na existência. Prometeus Filosofia em Revista, ano 3, n.6, jul./dez.

Nazário, L. (2000). í‰ tudo mentira: redescobrindo Orson Welles. In: Socine (Org.) Estudos de cinema: Socine II e III. São Paulo: Annablume, pp. 271-283.

Nova, C. (1996). O cinema e o conhecimento da história. Olho da História, Salvador, UFBA, v.2, n.3, pp. 217-234. http://www.academia.edu/300773/O_Cinema_Eo_Conhecimento_Da_Hist%C3%B3ria Acesso em: maio de 2015.

Panofsky, E. (2005). Estilo e meio no filme. In: Lima, Luiz Costa (Org.). Teoria da cultura de massa: introdução, comentários e seleção. São Paulo: Paz e Terra, 7ª edição revista.

Penafria, M. (1999). A identidade do documentarismo. http://ml.virose.pt/blogs/ct_11/wp-content/uploads/2011/04/Penafria_1999_A_identidade_do_documentarismo.pdf Acesso em: maio de 2016.

Pina, L. de. (1978). Panorama do cinema português: das origens à atualidade. Lisboa: Terra Livre, 166 p.

Raimundo, O. (2015). António Ferro, o inventor do salazarismo. Alfragide: Dom Quixote.

Ramalho, C. W. N. (2006). Ah, esse povo do mar: um estudo sobre o trabalho e pertencimento na pesca artesanal pernambucana. São Paulo: Polis.

Ramos, F. P. (2013). Mas, afinal... o que é mesmo documentário? São Paulo: Senac.

Ramos, F. & Miranda, L. F. (Orgs.). (2000). Enciclopédia do cinema brasileiro. São Paulo: Editora Senac, 582 p.

Ramos, J. L. (1989). Dicionário do cinema português, 1961-1988. Lisboa: Caminho.

Ribeiro, M. F. (1983). Filmes, figuras e factos da história do cinema português 1986-1949. Lisboa: Cinemateca Portuguesa.

Sales, M. (2013). 1950-1959 Anos de cinefilia e formação. In: Cunha, Paulo; Sales, Michelle (Orgs.). Cinema português: um guia essencial. São Paulo: Sesi.

Santo, M. do E. (1988). Peixes e pescadores. Revista Proposta, nº 38, pp. 71-74.

Santos, Márcia Juliana (2009). Em cena: quatro homens numa jangada. A luta por direitos dos jangadeiros dos cearenses em 1941. Projeto História, São Paulo, n.39, pp. 339-349, jul./dez.

Schvarzman, S. (2000). O imaginário do descobrimento no cinema de Humberto Mauro. In: Socine (Org.) Estudos de cinema: Socine II e III. São Paulo: Annablume, pp. 343-360.

Setti, K. (1985). Ubatuba nos cantos das praias. São Paulo: Ática, 287 p.

Shohat, E. & Stam, R. (2006). Estereótipo, realismo e luta por representação. In. Shohat, Ella; Stam, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica: multiculturalismo e representação. São Paulo: Cosac Naify.

Silva, L. G. (2001). A faina, a festa e o rito: uma etnografia histórica sobre as gentes do mar (séculos XVII ao XIX). Campinas: Papirus.

Sousa, K. C. S. & Barros, J. de D. V. (2015). Estereótipos étnicos e representações sociais: uma breve incursão teórica. Revista Educação e Emancipação, São Luís, V. 5, n. 2, jul./dez. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/3259 Acesso em: maio de 2015.

Stam, R. (2008). Multiculturalismo tropical: uma história comparativa da raça na cultura e no cinema brasileiros. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

Torgal, L. R. (2001). O cinema sob o olhar de Salazar (Coord.). Portugal: Bloco Gráfico.

Vernet, M. (2012). Cinema e narração. In: Aumont, Jacques et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 9ª Edição, pp. 89-155.

Veyne, P. (1982). Como se escreve a história. Brasília: Ed. Universidade de Brasília.