Representação da mulher no discurso da revista VEJA Representation of the woman in VEJA magazine
Contenido principal del artículo
Resumen
El presente estudio tiene como objetivo presentar una discusión acerca de la práctica periodística a partir del discurso encontrado en la producción periodística de la revista Veja y, así, comprender la funcionalidad del periodismo como dispositivo ideológico, que refuerza los estereotipos, en especial, sobre la imagen de la mujer. Para tal reflexión, hemos trabajado con la teoría del Análisis del Discurso (AD) de línea francesa en la perspectiva de Souza (2014) y Orlandi (2002), como marco teórico-metodológico. Por medio de ella y de las premisas que delinean el periodismo, según Ramonet (2013), Lage (2001), Traquina (2005) y Silva (2013), más allá del marco teórico sobre la representatividad de la mujer en los mass media, fue posible percibir, en el reportaje “Marcela Temer: bela, recatada e do lar” (algo así como Marcela Temer: bella, discreta y hogareña), como los mass media perpetúan, discursivamente, los patrones de belleza femenina. De esta forma, se observó una tendencia periodística por mantener, en el discurso, formaciones ideológicas que lastran la superación del machismo en la sociedad brasileña. Tal práctica periodística contraria la esencia del periodismo, establecida por el Código de Ética de los Periodistas Brasileños, instalando la crisis de credibilidad ante el público.
Descargas
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Citas
Althusser, L. (1980). Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado. Lisboa.
Badinter. E. (1985). Um amor conquistado: o mito do amor materno. Nova Fronteira.
Beauvoir, S. (1970). O segundo sexo: fatos e mitos. Difusão Européia do Livro.
Dantas, F A. (2019) “DILMA ROUSSEFF: UMA MULHER FORA DO LUGAR”: As narrativas da mídia sobre a primeira Presidenta do Brasil. [Tese (Doutorado), Universidade Federal da Bahia] Repositório UFBA. https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29934/1/dilma-rousseff-uma-mulher-fora-do-lugar-WEB.pdf
Dimenstein, G. (2021). Índia proíbe gravida de saber sexo do bebê. Folha de S. Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/1/23/mundo/14.html
Fenaj. (2007). Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Federação Nacional dos Jornalistas Brasileiros. https://fenaj.org.br/codigo-de-etica-dos-jornalistas-brasileiros/
Foucault, M. (1999). As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Martins Fontes.
Lage, N. (2001). A Reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Record.
Linhares, J. (2016). Marcela Temer: bela, recatada e “do lar”. Veja. http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/bela-recatada-e-do-lar
Maia, F. J. F. & Farias, M. H. V. de. Colonialidade do poder: a formação do eurocentrismo como padrão de poder mundial por meio da colonização da América. Interações, 21 (3), 577-596. https://www.scielo.br/j/inter/a/wbtt55LdndtrwkfkvRN5vqb/?lang=pt
Malta, R. B. & Santos, S. C. (2017). Bela, recatada e ‘do lar’: Uma análise do discurso da matéria que pautou o debate de gênero nas redes sociais. Contemporanea – comunicação e cultura, 15 (02), 446-462. https://doi.org/10.9771/contemporanea.v15i2.17800
Montero, R. (2007). História das Mulheres. Agir.
Morin, T. M. (2013). Virtuosas e Perigosas: as Mulheres na revolução francesa. Alameda.
Mota-Ribeiro, S. (2002). Retratos de mulher: Construções sociais e representações visuais no feminino. Porto: Campo das Letras.
Orlandi, E. (2002). Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Pontes.
Pêcheux, M. (1993). Por uma análise automática do discurso. Editora da Unicamp.
PORTAL HOSPITAIS BRASIL. (2021, outubro 04). Brasil é o top 1 mundial em número de cirurgias plásticas. https://portalhospitaisbrasil.com.br/brasil-e-o-top-1-mundial-em-numero-de-cirurgias-plasticas/#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20o%20pa%C3%ADs,segunda%20e%20terceira%20posi%C3%A7%C3%A3o%2C%20respectivamente
Ramonet, I. (2013). Meios de Comunicação: um poder a serviço de interesses privados?. In: D. de Moraes (Org.), Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação. (p. 40-54). Boitempo.
Silva, S. D. (2013). A análise de discurso e a formação do jornalista. Entremeios: revista de estudos do discurso. http://www.entremeios.inf.br
Souza, S. A. F. de. (2006). Conhecendo Análise do Discurso: Linguagem Sociedade e Ideologia. Editora Valer.
Souza, S. A. F. de. (2014). Análise de Discurso: procedimentos metodológicos. Instituto Census.
Suenaga, C. (2012). Beleza e contemporaneidade: fragmentos históricos no decorrer da evolução estética. UNIVALI.
Exame. (2017 junho 05). Brasileiros confiam nos meios de comunicação para se informar. https://exame.com/brasil/brasileiros-confiam-nos-meios-de-comunicacao-para-se-informar/
Tiburi, M. (2018). A máquina misógina e o fator Dilma. In: L. Rubim & F. Fernanda A. (Orgs). O golpe na perspectiva de gênero. (pp. 105-116). Edufba.
Traquina, N. (2005). Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. Insular.
Wolf, N. (1992). O mito da beleza: Como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. Rocco.