Mujer en foco: interacciones con las películas de Greta Gerwig en Letterboxd
Contenido principal del artículo
Resumen
Las producciones académicas sobre estudios de género han crecido significativamente en Comunicación, especialmente desde 2015. La construcción cultural de lo que significa ser mujer, particularmente en la industria audiovisual, está moldeada por discursos misóginos y sexistas que desvalorizan el trabajo femenino. Este estudio explora cómo el público percibe películas dirigidas por mujeres, centrándose en Letterboxd, una red social para discusión de películas. La metodología incluye análisis cuantitativo de comentarios sobre las películas de Greta Gerwig — Lady Bird (2017), Little Women (2019) y Barbie (2023) — para identificar términos y temas recurrentes relacionados con el género. Los objetivos son: 1) analizar interacciones con las películas de Gerwig en Letterboxd; 2) identificar temas principales discutidos por usuarios; 3) destacar términos relevantes sobre género; y 4) comprender el papel de la plataforma en la interacción del público con películas centradas en mujeres. Hallazgos preliminares sugieren que las interacciones reflejan experiencias femeninas y dinámicas de poder de género, destacando el potencial de Letterboxd para estudiar representación de género en obras audiovisuales. Esta investigación también enfatiza la capacidad de la plataforma para capturar percepciones del público de manera estructurada. El estudio contribuye a discusiones sobre género en cine y cultura digital, abriendo caminos para futuras investigaciones sobre la recepción de películas dirigidas por mujeres en espacios digitales.
Descargas
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Citas
Barbie (2023). (s.d.). Letterboxd.com. https://letterboxd.com/film/barbie/
Almeida, P. A. de, & Coelho, P. (2022). Discursos, performatividades e padrões visuais no cinema: reflexões sobre as representações de gênero, o mercado cinematográfico e o cinema de mulheres. ACENO - Revista de Antropologia Do Centro-Oeste, 2(3), 159–176. https://doi.org/10.48074/aceno.v2i3.2529
De Lauretis, T. (1994). A tecnologia de gênero. In H. B. De Holanda (Org.), Tendências e impasses: o feminismo como crítica cultural (pp. 206-242). Ministério Público do Estado da Bahia. https://www.mpba.mp.br/sites/default/files/biblioteca/direitos-humanos/direitos-das-mulheres/obras_digitalizadas/heloisa-buarque-de-hollanda-pensamento-feminista_-conceitos-fundamentais-bazar-do-tempo-_2019_.pdf
Fragoso, S., Recuero, R., & Amaral, A. (2011). MÉTODOS DE PESQUISA PARA INTERNET. Sulina.
Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos De Pesquisa, 37(132), 595–609. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/344
Hooks, B. (2018). O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras (A. L. Libânio, Trad.). Rosa dos Tempos.
Kaplan, E. A. (1995). A mulher e o cinema: os dois lados da câmera. (H. M. P. Pessoa, Trad.). Rocco. https://periodicos.uff.br/contracampo/article/download/17331/10969/65114
Kergoat, D. (2003). Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In M. Emílio, M. Teixeira, M. Nobre, & T. Godinho (Orgs.). Trabalho e cidadania ativa para as mulheres: desafios para as Políticas Públicas (pp. 55-63). Coordenadoria Especial da Mulher. https://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/05634.pdf#page=55
Instituto de Cinema. (s.d.). Mulheres no Cinema: Greta Gerwig https://institutodecinema.com.br/mais/conteudo/mulheres-no-cinema-greta-gerwig
Lady Bird (2017). (s.d.). Letterboxd.com. https://letterboxd.com/film/lady-bird/
Lauzen, M. M. (2024). The celluloid ceiling: Employment of behind-the-scenes women on top grossing US films in 2023. Center for the Study of Women in
Television & Film–Home to the longest running and most comprehensive studies of women in film and television. The Celluloid Ceiling. https://womenintvfilm.sdsu.edu/wp-content/uploads/2024/01/2023-Celluloid-Ceiling-Report.pdf
Little Women (2019). (s.d.). Letterboxd.com. https://letterboxd.com/film/little-women-2019/
Muniz-Lima, I., & Custódio Filho, V. (2020). Revisitando o conceito de interação. Revista Investigações, 33(especial), 141-164. https://doi.org/10.51359/2175-294x.2020.244451
Oliveira, R. (1993) Elogio da diferença: O feminino Emergente. Brasiliense.
Penafria, M., Vilão, H., & Ramiro, T. (2016). O ato de criação cinematográfica e a Teoria dos Cineastas. In M. Penafria, E. T. Baggio, A. R. Graça & D. C. Araujo (Eds.), Propostas para a Teoria do Cinema: Teoria dos cineastas - Vol. 2. LabCom.IFP. https://labcomca.ubi.pt/propostas-para-a-teoria-do-cinema-teoria-dos-cineastas-vol-2/#flipbook-df_22824/1/
Mulher no Cinema. (2023, 19 de julho). Do mumblecore ao blockbuster: quem é Greta Gerwig, diretora de “Barbie”. https://mulhernocinema.com/especiais/saiba-mais-sobre-greta-gerwig-diretora-de-lady-bird-e-adoraveis-mulheres/
Quesada, T. C., Goulart, M. M., Nascimento de S. N., & Almeida, G. (2021). Comunicação e Gênero como área de pesquisa: características e desenvolvimento dos estudos a partir da análise bibliométrica. Intercom - Revista Brasileira De Ciências Da Comunicação, 44(3). https://doi.org/10.1590/1809-58442021305
Rüdiger, F. (2013). As Teorias da Cibercultura: Perspectivas, Questões e Autores (2a ed.). Sulina.
Santos, F. C., & Cypriano, C. P. (2014). Redes sociais, redes de sociabilidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 29(85), 63-78. https://doi.org/10.1590/S0102-69092014000200005
Scott, J. W. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & realidade, 20(2), 71-99. https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721
Toledo, M. (2024, 1 de janeiro). Veja as maiores bilheterias de 2023. CNN Brasil. https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/veja-as-maiores-bilheterias-de-2023/
Tomazetti, T. P. (2019). Genealogias dissidentes: os estudos de gênero nas teses e dissertações em comunicação do Brasil (1972-2015). [Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. http://hdl.handle.net/10183/193542