René Descartes Visita Recife No Filme Existo: Uma Viagem Cronotópica | René Descartes Visit Recife No Filme Existo: Uma Viagem chronotopic

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Maria Cristina Mendes

Resumen

Parte do teor artístico que caracteriza o filme ExIsto (Cao Guimarães, 2010) é devida às subversões cronotópicas promovidas pelo diretor. O trecho escolhido para análise neste artigo trata da fictícia vinda de Descartes para Recife (Pernambuco, Brasil), em sequências que se prestam ao estabelecimento de uma analogia com as distinções cronotópicas bakhtinianas: o caminho percorrido é representado na chegada pelo rio, o encontro com o povo local se dá em praça pública e o umbral é vivenciado pelo protagonista na rodoviária da cidade. ExIsto é uma adaptação livre do romance Catatau (Paulo Leminski,1975), que recorre à suspensão da linearidade temporal como estratégia para evidenciar a desconstrução da lógica cartesiana no calor dos trópicos. A importância atribuída à montagem tem bases em Maya Deren, as alterações perceptivas contemporâneas são tratadas em consonância com teorias de Fredric Jameson e as características da imagem fílmica têm seu aporte em Gilles Deleuze.

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Mendes, M. C. (2014). René Descartes Visita Recife No Filme Existo: Uma Viagem Cronotópica | René Descartes Visit Recife No Filme Existo: Uma Viagem chronotopic. Razón Y Palabra, 18(1_86), 469–478. Recuperado a partir de https://revistarazonypalabra.org/index.php/ryp/article/view/287
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