Grafite: Mídia e Conhecimento em Interlocução Psicanalítica | Graphite: Media and Knowledge in Psychoanalytic Interlocution

Contenido principal del artículo

Taíz Azambuja Alves-de-Lima
Sarah Schmithausen-Schmiegelow
João Gabriel Neves-de-Sousa
Richard Perassi-Luiz-de-Sousa

Resumen

Este artigo apresenta observações e reflexões acerca do conhecimento disseminado por um tipo de arte urbana que internacionalmente é denominada Graffiti e conhecida no Brasil como “Grafite”. Isso é proposto por meio de articulações relacionadas aos conceitos de “Mídia” e “Conhecimento”, considerando-se ainda arranjos teóricos de Psicanálise. Inicialmente, há uma revisão de literatura sobre a temática e as teorias propostas e, posteriormente, são apresentadas descrições e discussões, articulando as ideias que assinalam a arte grafite como mídia do conhecimento. O estudo responde à presença massiva da arte grafite nos ambientes públicos urbanos, consolidando uma estética visual própria, apesar de constituída pela diversidade de imagens em diferentes estilos. Assim, através de seus aspectos expressivos, a arte grafite propõe conhecimentos estéticos. Além disso, as temáticas de suas imagens também proporcionam conhecimentos sobre o conteúdo do imaginário público urbano, revelando aspectos de interesse social, como indica a leitura do exemplo apresentado.

This article proposes observations and reflections on the knowledge disseminated by an urban art internationally known as Graffiti and known in Brazil as "Grafite". This is based on articulations related to the concepts of "media" and "knowledge", also considering theoretical arrangements of Psychoanalysis. A literature review on the subject and selected theories is initially offered, then descriptions and discussions are presented, articulating ideas that indicate the graffiti art as a knowledge media. This study addresses the massive presence of graffiti art in public urban environments, consolidating a characteristic visual aesthetic, although composed by a diversity of images in different styles. Therefore, the graffiti art proposes aesthetic knowledge through its expressive aspects. Furthermore, the images themes also provide knowledge about the contents of the urban public imagination, revealing issues of social concern, as the reading of the example presented in this study indicates.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Alves-de-Lima, T. A., Schmithausen-Schmiegelow, S., Neves-de-Sousa, J. G., & Perassi-Luiz-de-Sousa, R. (2016). Grafite: Mídia e Conhecimento em Interlocução Psicanalítica | Graphite: Media and Knowledge in Psychoanalytic Interlocution. Razón Y Palabra, 20(2_93), 656–674. Recuperado a partir de https://revistarazonypalabra.org/index.php/ryp/article/view/38
Sección
Varia

Citas

Barroso, S. (2006). O uso da imagem pela mídia e sua repercussão na subjetividade contemporânea. Belo Horizonte, Brasil: Psicologia em Revista.

Campos, R. (2010). Porque pintamos a cidade? Uma abordagem etnográfica do Graffiti Urbano. São Paulo, Brasil: Fim de século.

Freud, Sigmund. (2006). Animismo, magia e onipotência de pensamentos (1913). Totem e Tabu e outros trabalhos, Rio de Janeiro, Brasil: Imago.

Gitahy, C. (2012). O que é graffiti? São Paulo, Brasil: Brasiliense.

Jung. C.G. (1987). O Espírito na Arte e na Ciência. Petrópolis, Brasil: Vozes.

Lacan, J. (1998) O estádio do espelho como formador da função do eu (1949). Escritos, Rio de Janeiro, Brasil: Jorge Zahar.

Lacoste, Jean. (2011). A filosofia da arte. Tradução de Álvaro Cabral. Segunda Edição. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar.

Nasio, J. (1997). Lições sobre os sete conceitos cruciais da Psicanálise. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar.

Perassi, R.; Meneghel, T. (2011). Conhecimento, Mídia e Semiótica na área de mídia do conhecimento. Mídias do Conhecimento. Florianópolis, Brasil: Pandion.

Perassi, R.; (2015). Do ponto ao pixel: sintaxe gráfica no videodigital. Florianópolis, Brasil: CCE/UFSC.

Perassi, R. (2005). Roteiro da Arte na Produção do Conhecimento. Campo Grande, MS, Brasil: EDUFMS.

Pereira, A. (2010). As marcas da cidade: a dinâmica da pichação em São Paulo. Revista Lua Nova, São Paulo, Brasil: 79, 235-44.

Rivera, T. (2013). O avesso do imaginário: arte contemporânea e psicanálise. São Paulo, Brasil: Cosac Naify.

Tavella, M. (2013, junio 13). Grafite sobre falta de mobilidade urbana é removido pela prefeitura de Florianópolis. Hora de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.