Da corporeidade material à carne sintética? O videoclipe Boom boom pow | From Material Corporeity to Synthetic Meat? The Videoclip Boom Boom Pow
Contenido principal del artículo
Resumen
O artigo tematiza a topocronologia nas mídias audiovisuais, com seu poder de produção de uma nova ordem de pensamento e, possivelmente, de uma nova materialidade/ corporeidade pós-humana num futuro cibertrônico. De início, pretende-se refletir teoricamente sobre o contexto da era digital e sobre as coordenadas espaço-temporais da virtualidade. Na sequência, à guisa de exemplificação, desenvolve-se um estudo de caso, tendo como objeto o videoclipe Boom Boom Pow (2009), apresentado pela banda Black Eyed Peas. Investiga-se de que modo o estilo futurístico do videoclipe consegue explorar temas ligados ao conflito homem/máquina, tais como a desumanização e a desmaterialização.
The article studies the topocronologia in audiovisual media, with its power output of a new order of thought and possibly a new materiality / post- human corporeality in cibertrônico future. Initially, it is intended to reflect theoretically on the context of the digital age and on the space-time coordinates of virtuality. Following, by way of example, develops a case study, having as object the video Boom Boom Pow (2009), presented by the band Black Eyed Peas. Investigates how the futuristic style of the video clip can explore issues related to conflict man / machine, such as the dehumanization and dematerialization.
Descargas
Detalles del artículo
Citas
Baudrillard, J. (1991). Simulacros e simulação. Lisboa: Ed. Relógio D’Água.
Benjamin, W. (1993). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Brasiliense.
Bentes, I. e Felinto, E. (2010). AVATAR: o futuro do cinema e a ecologia das imagens digitais. Porto Alegre: Sulina, 2010.
Couchot, E. (2003). A tecnologia na arte. Da fotografia a realidade virtual. Porto Alegre: UFRGS.
Couchot, E. Image Puissant Image. 2001. Disponível em: www.pacc.ufrj.br/midiarte. Acesso em 11 fev. 2014.
Deleuze, G. (2007). A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense.
Eco, U. (1976). Apocalípticos e Integrados. São Paulo: Perspectiva, 1976.
Eco, U. (1984). Viagem na irrrealidade cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Eco, U. (1989). Sobre o espelho e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Lévy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
Machado, A. (1998). A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense.
Machado, A. (2000). Televisão levada a sério. São Paulo: Ed. SENAC.
Machado, A. (2001). Máquina e imaginário. O desafio das poéticas tecnológicas. São Paulo: EDUSP.
Machado, A. (1998). A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1988.
Manovich, l. (2001). The Language of New Media. Cambridge: The MIT Press.
Martin-Barbero, J. (2001). Dos Meios às Mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
Ortega y Gasset, J. (1990). A desumanização da arte. São Paulo: Cortez.
Parente, A. (org) (1994). Imagem Máquina. Rio de Janeiro: Editora 34.
Santaella, L. (2003). Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus.
Virilio, P. (1993). O espaço crítico e as perspectivas do tempo real. Rio de Janeiro: Ed. 34.
Virilio, P. (1994). A Máquina de Visão. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.
Virilio, P. (2005). Guerra e cinema. São Paulo: Boitempo.