Fugacidad y permanencia: la tecnología en la construcción de una memoria periodística

Contenido principal del artículo

Maria Cristina Gobbi
Juliana Betti
Ingrid Assis

Resumen

Este artículo tiene como objetivo comprender cómo la tecnología se relaciona con el carácter efímero y permanente, redefiniendo el significado de las direcciones de memoria en la producción de medios de comunicación, sobre todo en el campo del periodismo. Igualmente, trae lo concepto de memoria frente a la pluralidad posibilitada por la interface entre media, información, cultura, identidad y historia, asociada a la no espontaneidad del recuerdo e incorporada a la lógica del recordar / olvidar. Toda esta perspectiva es traída a la luz de la construcción de la memoria periodística, pero sin problematizar la constitución de la memoria como registro de la verdad, hasta por qué ello demandaría un debate entre aspectos biológicos y filosóficos que no cabe en esto estudio.

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Detalles del artículo

Cómo citar
Gobbi, M. C., Betti, J., & Assis, I. (2017). Fugacidad y permanencia: la tecnología en la construcción de una memoria periodística. Razón Y Palabra, 21(2_97), 346–360. Recuperado a partir de https://revistarazonypalabra.org/index.php/ryp/article/view/998
Sección
Monográfico
Biografía del autor/a

Maria Cristina Gobbi, Universidade Estadual paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Livre-Docente em História da Comunicação e da Cultura Midiática na América Latina. Pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina
da Universidade de São Paulo - PROLAM/USP. Doutora e Mestra em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo. Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, professora e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia, ambos da UNESP. Coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre o Pensamento Comunicacional Latino-Americano (PCLA) do CNPq e do Projeto Memória na FAAC-Unesp.

Juliana Betti, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutoranda e Mestra em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduada em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre o Pensamento Comunicacional Latino-Americano (PCLA) do CNPq.

Ingrid Assis, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutoranda em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e graduada em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo, também pela UFMA.

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